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Rio de Janeiro, 17 de setembro de 2010

MISSAO EM SANTA CRUZ (RJ)

Nós, parte integrante da Missão de Solidariedade e Investigação de Denúncias a respeito da poluição e das violações de direitos humanos em Santa Cruz cometidas pela Companhia Siderúrgica do Atlântico – TKCSA gostaríamos de, por meio desta declaração, ratificar nossa solidariedade e nosso comprometimento com a luta para combater os malefícios que esta empresa vem causando à população local. Pretendemos reforçar aqui a importância de protegermos a Baía de Sepetiba e de reivindicarmos políticas públicas que efetivamente melhorem a qualidade de vida da sua população. Opomo-nos, portanto, à implantação e à ampliação de políticas como as que vêm sendo construídas atualmente na Baía de Sepetiba e que planejam um complexo portuário e siderúrgico que beneficia uma minoria à custa do empobrecimento de muitos e da destruição da natureza. A luta do povo da Baía de Sepetiba pela preservação e sobrevivência da Baía é também a nossa luta !

Ressaltamos que as organizações aqui firmadas já vêm trabalhando desde o início da implantação da usina, puxada pelos pescadores (os primeiros atingidos pela TKCSA), os diversos problemas sociais e ambientais causados pela empresa. Encaminhamos denúncias internacionais, realizamos diversas reuniões com órgãos públicos, entidades locais, assim como audiências públicas nas três esferas parlamentares nacionais. Já existem representações no Ministério Público Estadual e Federal sobre estes impactos, bem como inquéritos. A poluição no ar que atacou a população nos últimos dois meses foi uma tragédia anunciada !

A missão de hoje é composta por militantes, técnicos, acadêmicos, parlamentares, personalidades atuantes na área de direitos humanos, meio ambiente e saúde, além de veículos de imprensa. O principal objetivo desta missão é prestar solidariedade às comunidades de Santa Cruz que vêm sendo afetadas pela poluição industrial causada pelo início das operações da TKCSA. Ao mesmo tempo, o grupo pretende coletar informações, depoimentos e provas que embasarão um relatório final da missão que será utilizado nas estratégias e ações de incidência e de pressão política para que os danos sofridos por essas pessoas sejam revertidos, e que as violações aos direitos humanos e os crimes socioambientais que vêm sendo cometidos pela empresa naquela área sejam denunciados e combatidos. Por fim, a missão pretende dar visibilidade à situação enfrentada por essas comunidades.

Reforçamos aqui nosso compromisso na tarefa de tornar visíveis os impactos ocasionados pela empresa sobre a vida das pessoas e sobre o meio ambiente. Cada organização constituinte desta missão se compromete formalmente a levar adiante, cada qual na sua área e escala de atuação, estratégias de incidência e de litígio que busquem reverter os impactos negativos ocasionados pela empresa e, ao mesmo tempo, compensar parte dos danos e prejuízos causados à população desde 2007.

Em pleno tempo de aquecimento global, não podemos deixar que essa empresa poluente continue destruindo a vida. Quantas vidas valem um emprego ? Quanto mais sacrifício em nome do “progresso” ? Como a cidade do Rio de Janeiro pode ser sede da Copa em 2014 e Olimpíadas em 2016 com esse modelo de cidade que produz exclusão e poluição ? Exigimos não apenas que a duplicação da produção da TKCSA seja proibida, mas que ela saia da Baía de Sepetiba. As iniciativas que buscam implantar na Baía mais projetos industriais e portuários precisam, com urgência, ser canceladas. Exigimos que a Baía de Sepetiba seja recuperada ao invés de destruída e que as pessoas afetadas até o momento pela TKCSA sejam compensadas de forma justa pelos danos até hoje sofridos. E, por fim, exigimos a realização de investimentos públicos, com instrumentos de controle social definidos, voltados para o desenvolvimento humano e socioeconômico das populações da Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Comitê Baia de Sepetiba Pede Socorro, Justiça Global, Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul (...)

 Para apoyar, enviar un correo : macroeconomia@pacs.org.br, agarcia@rls.org.br

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Rio de Janeiro, 17 de septiembre 2010

MISIÓN EN SANTA CRUZ (RJ)

Nosotros, parte de la Misión de Solidaridad e Investigación relativas a la contaminación y violaciónes de derechos humanos cometidas en Santa Cruz por la Companhia Siderúrgica del Atlántico (TKCSA) a través de esta declaración, ratificamos nuestra solidaridad y nuestro compromiso de luchar para combatir los males que esta empresa ha causado a la población local.

Tenemos la intención de reforzar aquí la importancia de proteger la Bahía de Sepetiba y reclamar políticas públicas que mejoren efectivamente la calidad de vida de su población. Nos oponemos, por tanto, a la implementación y expansión de las políticas como las que se están construyendo hoy en la Bahía de Sepetiba y a la planificación de un complejo siderúrgico y portuario que beneficia una minoría a costa del empobrecimiento de muchos y de la destrucción de la naturaleza. La lucha del pueblo de la Bahía de Sepetiba por la preservación y la supervivencia de la Bahía ¡es también nuestra lucha !

Ponemos en relieve que las organizaciones ya estaban en un trabajo de denuncia desde el inicio de la instalación de la planta, una lucha impulsada por los pescadores (los primeros afectados por TKCSA), a causa de los diversos problemas sociales y ambientales causados por la empresa. Hemos hecho denuncias internacionales, hicimos varias reuniones con los organismos públicos, autoridades locales, así como las audiencias públicas en las tres esferas legislativas de Brasil. Ya existen representaciones en el Ministerio Público Estatal y Federal acerca de estos impactos, así como encuestas. La contaminación del aire que afectó a la población en los últimos dos meses es una tragedia anunciada.

La misión que tiene lugar hoy está compuesta por activistas, técnicos, académicos, parlamentarios, personas que trabajan en el ámbito de los derechos humanos, medio ambiente y salud, y medios de comunicación. El principal objetivo de esta misión es ofrecer solidaridad a las comunidades de Santa Cruz que han sido afectados por la contaminación industrial causada por el inicio de las operaciones de TKCSA. Al mismo tiempo, el grupo tiene la intención de recopilar información, testimonios y pruebas que apoyarán un informe final de la misión y que será utilizado en las estrategias y acciones de incidencia y presión política para que el daño sufrido por estas personas sean revertidos, y que las violaciones de los derechos humanos y los crímenes socio-ambientales que está cometiendo la empresa en ese ámbito sean denunciados y combatidos. Por fin, la misión tiene como objetivo dar visibilidad a la situación que afrontan estas comunidades.

Reforzamos aquí nuestro compromiso con la misión en hacer visible los impactos causados por la empresa en la vida de las personas y en el medio ambiente. Cada organización participante de esta misión se compromete formalmente en seguir adelante, cada uno en su área y escala de operación, con estrategias de incidencia y litigios que buscan revertir el impacto negativo causado por la empresa y al mismo tiempo, compensar algunos de los daños causados población desde 2007.

En un completo momento de calentamiento global, no podemos permitir que esta empresa contaminante siga destruyendo la vida. ¿Cuántas vidas vale un empleo ? ¿Cuánto más sacrificio en nombre del "progreso" ? ¿Cómo la ciudad de Rio de Janeiro puede albergar la Copa en 2014 y en 2016 los Juegos Olímpicos con este modelo de ciudad que produce exclusión y contaminación ? Exigimos no solamente que la duplicación de la producción TKCSA sea prohibida, sino que además la empresa deje la Bahía de Sepetiba. Las iniciativas que buscan implementar en la Bahia más proyectos industriales y portuarias deben con urgencia ser interrumpidos. Exigimos que la Bahía de Sepetiba sea recuperada y no destruida, y que las personas afectadas por TKCSA reciban una justa compensación por los daños sufridos hasta esta fecha. Y, por último, exigimos que la ejecución de las inversiones públicas se haga mediante los instrumentos de control social establecidos, en base al desarrollo humano y socioeconómico de las poblaciones de la zona oeste de Río de Janeiro.

Comitê Bahia de Sepetiba pede Socorro, Justiça Global, Instituto de Políticas Alternativas para o Cone Sul, (...)

 Para apoyar, enviar un correo : macroeconomia@pacs.org.br, agarcia@rls.org.br

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Rio de Janeiro, 17th September 2010

MISSION IN SANTA CRUZ (RJ)

We, part of the Mission of Solidarity and Research Reports in respect of pollution and human rights violations committed in Santa Cruz by the Atlantic Steel Company (ThyssenKrupp-VALE, TKCSA), would like to ratify our solidarity and our commitment to the struggle against the evils that this company has caused to the local population. We intend to reinforce here the importance of protecting the Sepetiba Bay and reclaiming public policies that effectively improve the quality of people’s life. We oppose the deployment and expansion of policies such as a steel complex and port that benefits a minority at the expense of the impoverishment of many and the destruction of nature. The struggle of the people from the Sepetiba Bay for its preservation and survival is also our struggle !

We emphasize that organizations, which firm this declaration, have been fighting since the start of installations of the plant, pushed by fishermen (the first hit by TKCSA), against the various social and environmental problems caused by the company. We’ve conducted international complaints, several meetings with public agencies, local authorities, as well as public hearings on the three national parliamentary spheres. There are representations at the local and federal attorney about these impacts, and surveys. The air pollution that affected the population in the last two months was an announced crime !

The mission today is composed of activists, technicians, academics, parliamentarians, persons working in the field of human rights, environment and health, and media. The main goal of this mission is to provide solidarity to the communities of Santa Cruz who have been affected by industrial pollution caused by the start of TKCSA operations. At the same time, the group intends to collect information, testimony and evidence that will give the grounds for a final report of the mission. This will be used in strategies and actions for impact and political pressure in order to reverse the damage suffered by these people, and to further denounce and combat violations of human rights and socio-environmental crimes that are being committed by the company in that area. Finally, the mission aims to give visibility to the situation faced by these communities.

Were reinforce our commitment to the task of making visible the impact caused by the company on people’s lives and the environment. Each constituent organization of this mission is formally committed to move forward, each in their area and scale of operations, impact strategies and litigation that seek to reverse the negative impacts caused by the company and at the same time, offset some of the damages caused on the population since 2007.

In times of climate change, we cannot let this pollutant company continue to destroy our lives. How many lives are worth a job ? How much more sacrifice in the name of "progress" ? How can Rio de Janeiro host the World cup in 2014 and Olympics 2016 with this model that produces exclusion and pollution ? We demand not only that stop the doubling of TKCSA production : We demand that it leaves the Sepetiba Bay ! Initiatives that seek to implement more industrial and port projects in the Bay need to be canceled urgently. We demand that Sepetiba Bay is recovered rather than destroyed and that the people affected so far by TKCSA are fairly compensated for the damages suffered to date. And finally, we demand the execution of public investments, with instruments of social control, which are directed to human and socioeconomic development of populations of the western zone of Rio de Janeiro.

Comitê Baia de Sepetiba Pede Socorro, Justiça Global, Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul (...)

- To support the mission, send an Email to : macroeconomia@pacs.org.br, agarcia@rls.org.br